“Projeto de lei do “teste da linguinha” opõe pediatras e fonoaudiólogos”
10 de janeiro de 2014

A matéria publicada na Folha de São Paulo/ Equilíbrio e Saúde expõe a divergência, entre pediatras e fonoaudiólogos, sobre a obrigatoriedade do teste que detecta a presença de alteração no frênulo lingual(membrana que conecta a língua ao assoalho da boca).A presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Dra.Irene Marchesan explica algumas vantagens do teste a ser realizado nas maternidades: evitar dificuldades de sucção(no bebê recém nascido) e alterações na fala durante o desenvolvimento. Os pediatras Eduardo Vaz – presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria e Mário Roberto Hirschheimer – presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo, são contra a aprovação da lei. Para eles tornar o teste obrigatório poderia contribuir para realização de cirurgias desnecessárias.

Concordo com Dra. Irene Marchesan quando afirma que o “corte” no frênulo deve ser feito o quanto antes, caso contrário “a fala nunca vai ficar perfeita”. Realmente, como ela afirma no final da matéria, os médicos negam a relação entre dificuldades funcionais(fala, mastigação, sucção) e necessidade de cirurgia no frênulo lingual nos bebês, “porque não precisam lidar, anos mais tarde, com problemas de fala irreversíveis apresentados por crianças e adultos” Atualmente, inúmeras pesquisas de fonoaudiólogos brasileiros confirmam os benefícios da aplicação do “Teste da Linguinha” e, quando necessária, a realização da cirurgia, que irá possibilitar ampla movimentação da língua nas funções orofaciais – sucção, mastigação, deglutição e fala. Acesse o link para ler a matéria publicada.